A última reunião conjunta dos grupos de trabalho para o Congresso Sintra Economia 20/30 realizou-se esta terça-feira, em Colares, onde foram debatidos os principais problemas de cada setor representado no congresso, que se realiza no dia 26 de outubro, no Centro Cultural Olga Cadaval.
Nos últimos meses, cada grupo de trabalho composto por profissionais relacionados a cada setor (serviços, agricultura, comércio, indústria e turismo), tiveram a oportunidade de debater entre si os principais desafios e oportunidades que se colocam no dia a dia para o desenvolvimento da sua atividade económica.
O presidente do Conselho Estratégico Empresarial Jorge Coelho abriu a sessão de trabalhos congratulando a realização deste congresso, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República, e que já ultrapassou as 500 inscrições.
“Nós esperamos que este congresso vá ser um congresso de afirmação daquilo que Sintra tem de bom para poder discutir com os seus cidadãos, e também de projetar para fora de Sintra a grandiosidade e o potencial enorme que tem este concelho”, afirmou Jorge Coelho.
Foi possível verificar a existência de alguns temas transversais a todos os grupos de trabalho, tais como o licenciamento e desburocratização, os recursos humanos e a falta de mão de obra qualificada dirigida às necessidades das empresas.
A mobilidade intramunicipal e intermunicipal foi outro tópico abordado pelos vários setores, nomeadamente quanto à rede de transportes existente no concelho e ao custo da utilização das infraestruturas rodoviárias, bem como à qualidade estrutural das mesmas.
Assim, cada grupo de trabalho apresentou um conjunto de recomendações que irá apresentar ao congresso para discussão. Em representação do setor da Agricultura, Francisco Salvador Estevão, administrador da empresa Luís Salvador; do setor do Comércio, Luís Fagundes, Chefe de Zona de Expansão do Lidl; do setor da Indústria, Pedro Amaral, fundador e CEO da Frontwave, do setor dos Serviços Filipe Loureiro, administrador da José de Mello Saúde e em representação do setor do Turismo, Joana Pascoal, presidente da Associação de Turismo de Sintra.
Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra considera que “este é um congresso que merece a pena ser vivido, permite uma avaliação da economia de Sintra, com ampla e profunda participação das nossas empresas”.
“Olhar para dentro do concelho, avaliar a sua economia, identificar os problemas, apresentar soluções, tudo isto participado num virtuoso encontro entre a Câmara, os empresários, o Estado Central e o Governo. Mas depois há um outro aspeto que é olhar a economia nacional com os olhos de Sintra, o segundo maior concelho do pais, concelho com menor desemprego, maior número de empresas, concelho mais jovem, tem o dever de olhar para o país como um todo e dar a sua opinião”, conclui o edil.