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Congresso Sintra Economia 20/30 encerra com Marcelo Rebelo de Sousa

No encerramento do Congresso "Sintra Economia 20/30", no Centro Cultural Olga Cadaval, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, refletiram sobre a economia de Sintra para a próxima década.

Basílio Horta no encerramento do congresso afirmou que “este congresso nasceu bem, pois partiu da iniciativa do Conselho Estratégico Empresarial, ou seja, do tecido empresarial de Sintra e termina melhor pois todos os setores da economia sintrense, através dos seus porta-vozes, tiveram a oportunidade de criticar e de propor. Criticar o que precisa de ser corrigido a nível local ou nacional e de propor medidas administrativas ou legislativas capazes de corrigir os erros detetados ou de preencher as omissões constatadas. Tudo no sentido de melhorar a produtividade da sua elaboração e dessa forma assegurar a competitividade numa economia globalizada”.

“Sintra tem grandes empresas nacionais e internacionais, tem grandes empresários a que muito se deve o êxito deste congresso. Sintra garante um ambiente único e singular para viver. Daí que este congresso tenha sido um momento de esperança e de realização, um ponto de partida para a Sintra da década 20/30”.

“Todos saímos mais fortalecidos. A Câmara mais responsabilizada, mas também mais confiante nas empresas e nos trabalhadores do concelho, na sua capacidade para continuarem o magnífico trabalho no presente, mas com os olhos postos no futuro”, terminou o autarca.

Marcelo Rebelo de Sousa inicia o seu discurso com algum saudosismo do seu tempo de autarca, “eu aceitei este convite, por várias razões, a primeira por alguma saudade, a saudade do autarca. Quem é autarca uma vez na vida, não mais deixa de ser autarca, mas aqui havia uma razão adicional que era a dimensão do congresso. Tive a intuição que este congresso iria ser um congresso estruturante. Pela forma como foi preparado, pela forma como foi concebido, por respeitar um município com particulares responsabilidades e especiais oportunidades. Porque nasceu com praticamente tudo, menos aquilo que depende de todos nós”.

“É um grande desafio, porque é o desafio do futuro, e o desafio 20/30, é o vosso desafio, é o nosso desafio. Não é o desafio de umas eleições de um ano ou três anos, não é o desafio de um mandato, é o desafio de uma década, em rigor, de mais de uma década”.

“Este congresso não podia ser mais oportuno, sensato e estimulante porque cumpre esta missão, está a discutir o futuro para Sintra, para daqui a muitos anos e que tem hoje boas notícias, mais escola e mais escola qualificada aqui, mais estruturas sociais, mais empresas, melhores empresas, maior qualidade de trabalho e de emprego, mais qualidade de vida e justiça social”.

Por fim o presidente da República deixa a mensagem “o vosso objetivo é fazer de Sintra uma realidade vencedora, economicamente vencedora, socialmente, culturalmente vencedora, assim sendo, em nome de Portugal, eu vos agradeço”.

Durante a tarde foram apresentados e debatidos três painéis temáticos que correspondem aos eixos estratégicos da autarquia, dedicados ao desenvolvimento económico e sustentabilidade ambiental, inovação tecnológica e universidades e mobilidade sustentável, que foram moderados por Nicolau Santos.

No painel sobre desenvolvimento económico e sustentabilidade ambiental estiveram no palco João Talone, da Magnum Capital, Jorge Rebelo de Almeida, do Vila Galé, Maria de Lurdes Rodrigues, do ISCTE, Miguel Matos, da Tabaqueira, Riad Mechlaoui, da Hikma.

Seguiu-se depois o painel Inovação Tecnológica e Universidades, que contou com a participação de Abel Aguiar, da Microsoft, de Isabel Capeloa Gil, da Universidade Católica Portuguesa, de Júlio Gonçalves, da CGI e de Nuno Vasco Lopes, da Glintt.

Por fim, o painel Mobilidade Sustentável, em que subiram ao palco Arlindo Oliveira, do Instituto Superior Técnico, Bernardo Vila, da Mercedes-Benz Portugal, Carlos Gomes Nogueira, da CP, José Manuel Viegas, do Instituto Superior Técnico e Margarida Neta, da Transitec.

Jorge Coelho, presidente do Conselho Estratégico Empresarial, tirou as conclusões destes três painéis, mencionando as necessidades identificadas em Sintra e no país, da mobilidade à mão-de-obra.